Certamente você já viu esta cena. O homem desce as escadas já vestido, mas ainda com cara de sono. Antes de chegar à mesa dá um beijo em sua esposa. Senta-se calmamente e passa a mão na cabeça das crianças. Dá um gole em seu café e abre o jornal. Essa é a manhã básica de qualquer trabalhador. Mas hoje em dia isso tem mudado. Não totalmente, pois o trabalhador é o mesmo, a família é a mesma e o café também. Já a maneira de se informar está diferente. A crise mundial somada ao avanço da maneira de se passar informação, nos leva a questionar a sobrevivência do jornal impresso em todo o mundo. Televisores, rádios, computadores e até celulares disputam a preferência das pessoas por se informar pelo jornal. A Internet é tida como a maior vilã. Informações passadas minuto a minuto para o mundo inteiro na velocidade de um clique. Esta tecnologia tem crescido demais ultimamente e só não supera, em porcentagem, a preferência do público da televisão. Somado a isso, o jornal impresso é o que tem os piores índices da atualidade. Vertiginosas quedas no número de exemplares diários são o reflexo disso. Grandes jornais como a Folha de São Paulo e o Estadão, que já não tinham tiragens expressivas, têm índices ainda menores em relação aos últimos anos. Alem disso, ambos possuem versões on line com número de acessos superior ao número de impressões. Os reflexos também são internacionais. O patrimônio acionário do jornal New York Times, o maior dos EUA, diminuiu 54% desde o fim de 2004 e a empresa não descarta, em 10 anos, ter noticias publicadas totalmente on line. O tempo médio gasto na leitura dos jornais nos Estados Unidos não chega a 15 horas por mês, o que não soma uma hora diária. Mas mesmo assim, eu acredito na eterna publicação de jornais impressos. Como exemplo temos outra mídia citada, o rádio. A partir da difusão da televisão pelo mundo, se discute sua sobrevivência, e ele está ai, firme e forte. Mesmo com uma mídia mais sofisticada que ele, o rádio mantém audiência e credibilidade. Tendo em vista que a internet seria uma evolução das mídias impressas, isso não significa que jornais teriam de ser extintos. Só o tempo nos dirá se estou certo ou errado sobre o jornalismo impresso. A evolução de algumas mídias não precisa acarretar a falência de outros meios de comunicação. Se eu estiver errado meus filhos assistirão a filmes antigos e perguntarão “Papai, o que aquele homem ali está lendo?” e eu serei obrigado a explicar “Isso era um jornal, filho. Seria como se nós imprimíssemos a internet toda.”. Será que em filmes do futuro veremos homens tensos presos no trânsito, tomando café e se informando pelo Laptop? Não sei, creio que não...
Pedro CarnachioniPartindo da pesquisa que fizemos para a construção deste blog, concluo que é importante ter diversos veículos para que a informação seja acessível a todos e em qualquer circunstância, nesse sentido, o jornal impresso não acabará.
Por outro lado, as tecnologias de informação estão cada vez mais presentes no mercado da comunicação, reflexo disso é a diferença entre o índice de pessoas que liam jornal e que lêem hoje.
É importante ressaltar que a televisão, o rádio e a internet são canais que trazem conhecimento, bem como os jornais, portanto, tendo grande relevância, seria impróprio a exclusão do impresso.
Sendo assim, acredito que o jornal irá continuar tento problemas burocráticos pois as tecnologias de informação tendem a só progredir, mas a perda total do impresso é inviável, uma vez que continuará havendo a preferência de alguns indivíduos pelo papel, além de o mesmo ser utilizado para a expansão das notícias como qualquer outro meio de comunicação.
Como leitores, devemos preservá-lo, afinal, o essencial é ter informação de qualidade seja qual for o veículo, e nesse aspecto o jornal impresso ainda está na frente da internet. Essa seria uma mera contradição ou a resposta para o tema? Isso só o tempo vai dizer...
Paula PatariDevido ao progresso da tecnologia nos últimos tempos, as pessoas costumam colocá-la em primeiro lugar, querem economizar dinheiro para adquirir os produtos cheios de novidades. Um bom exemplo é a internet, que desde 1991 está cada vez mais presente e chamativa na vida de milhares de pessoas. Acontece que todos estão trocando os objetos manuais por “facilidades virtuais”, assim, a questão do jornal impresso acabar não é de se duvidar. Muitos preferem utilizar a internet para ler notícias, devido a sua praticidade e rapidez. Notícias imediatas são publicadas o tempo todo. Já no caso dos jornais impressos não, são publicados fatos do dia anterior. Mas para que comprar um jornal de hoje com notícias que já foram vistas ontem? Muitas pessoas preferem sim, o jornal impresso, gostam de arquivá-los, de virar as suas grandes folhas. Mas isso é preferência de cada um. Os dois meios de comunicação são excelentes, porém hoje, o jornal da internet está mais forte.
Amanda Pinson