domingo, 7 de junho de 2009

O que é a terceira fase do jornalismo?


A terceira fase do jornalismo (1900 – 1960) é caracterizada pela transformação do jornalismo em um negócio, aliado com a publicidade e preocupado com o “vender”, fazer monopólios e publicar grandes tiragens de jornal, as chamadas “tiragens monstro”. Devido a essas mudanças, o foco do jornal é alterado, ele passa de instrumento político e ideológico para apenas produto.
O momento também é marcado pela criação de outros meios de comunicação que vão concorrer com o jornal impresso, como a televisão e o rádio. Essa dita terceira fase do jornalismo teve como sua maior ameaça as grandes guerras e os governos autoritários do século XX. Em outras palavras, o jornalismo e as transmissões das informações foram moldados a partir dos acontecimentos históricos.
E é nesse meio que surge a imprensa monopolista, que visa o interesse de uma minoria e não necessariamente o interesse público. Manipulam as informações a seu favor, por meio do poder que exerce, partindo dos seus interesses.

Tirania da Comunicação – Ignácio Ramonet

Essa força da comunicação planetária e globalizada exerce, como nunca, um papel ideológico, repressor, opressor, inundando todos os aspectos da vida social, política, econômica e cultural, de modo a se transformar num poder "tirano" em todos os aspectos da vida social e pessoal!
(Fonte: Contracapa)



Decidimos fazer um texto sobre o livro “Tirania da Comunicação” de Ignácio Ramonet, o mais importante do autor e que foi lançado pela Editora Vozes no ano de 1999. Ignácio Ramonet nasceu em 1943, é jornalista e sociólogo.. Ceticismo, desconfiança e incredulidade são boas palavras para definir esse livro. São estes, segundo Ramonet, os sentimentos dominantes dos cidadãos com a imprensa. De uma forma confusa, todos sabem bem que alguma coisa não está certa no funcionamento do sistema de informação.
Tirania da Comunicação inicia destacando a tecnologia digital, que mudou muito o campo da comunicação. E também no primeiro capítulo do livro, ele diz que a informação é uma mercadoria, ideia defendida por Ramonet várias vezes durante a leitura. Essa teoria do autor se deve à necessidade de vendas das notícias. Sensacionalismo e inverdades, segundo ele, são frutos dessa necessidade. O segundo capítulo tem um nome bem sugestivo. “A Era da Suspeita”. Ele se resume, basicamente, à relação do público com a mídia. Ramonet diz que a desconfiança que se tem em notícias hoje vem das décadas de 60 e 70, quando se acreditava que controlando a televisão, se controlariam os eleitores. A segunda era da suspeita baseia-se na convicção de que a mídia não é confiável e que muitas vezes apresenta mentiras como verdades. Ramonet fala em seu terceiro capítulo que os meios de comunicação não dependem do poder político, e que hoje, o inverso é mais comum. A mídia, que por muito tempo foi considerada o “quarto poder”, hoje pode ser tida como o segundo poder, pela sua ação e influência. Segundo o autor, o Jornalismo só fica atrás do poder econômico e é mais poderoso que o poder político. Exemplificando, quando todos os meios de comunicação afirmam um acontecimento como verdadeiro, mesmo que seja falso, não há como duvidar dessa verdade. A mídia forma opiniões, e isso têm um poder incalculável. A respeito do título, embora a comunicação tenha sido durante muito tempo sinônimo de libertação pela difusão do saber e do conhecimento, atualmente revela uma nova faceta. Transformada em ideologia opressora da “comunicação total”, grande superstição moderna, parece que ela atingiu e ultrapassou o seu limite. Para entrar em uma era em que todas as suas qualidades se transformariam em defeitos, as suas virtudes em vícios. O livro é uma crítica aos meios de comunicação que não têm ética, que manipulam o que é noticiado e que vulgarizam seus programas a fim de conquistar o maior número de espectadores, transformando o jornalismo ético e sério em uma mercadoria.

Cidadãos em relação à mídia - Pesquisa

O livro “Tirania da comunicação” aborda um assunto de grande polêmica: os sentimentos dos cidadãos em relação à mídia, constatando aspectos como mentiras e verdades, sensacionalismo, confiança no que é transmitido, entre outros.
As suspeitas dos cidadãos à mídia começaram aparecer na década de 60 e 70, quando os políticos acreditavam que ao controlar a televisão, controlariam também os eleitores.
A partir de então, as desconfianças só aumentaram e hoje pode ser concluído que a televisão dita às normas e os outros meios de comunicação têm que segui-la.
Para tanto, conversamos com diversas pessoas na rua com o intuito de analisar a posição de cada um em relação às impressões sobre a televisão e os demais veículos de informação.

Os resultados estão na tabela abaixo:



As justificativas que tiveram maior destaque para a questão 1 foram:
- Televisão porque há um poder político por trás que manipula o que irão transmitir
- Internet porque é um canal em que todos podem, além de pesquisar, expor suas idéias e informações que nem sempre são reais.

As justificativas que tiveram maior destaque para a questão 2 foram:
- A televisão tem um grande poder econômico, portanto, manipula as informações conforme os seus interesses.
- Porque o público gosta de sensacionalismo fictício

Partindo da pesquisa feita com os 60 entrevistados, é importante ressaltar que a desconfiança dita no livro é real e que apesar de o público assistir os programas da televisão, há uma consciência dos problemas que envolvem a mesma e que acabam gerando notícias falsas.

Os meios de comunicação dependem do poder político, ou o poder político depende dos meios de comunicação?


Na realidade, um depende do outro.
Com o passar dos tempos um foi se adaptando às mudanças do outro, a mídia tornou-se o instrumento de contato entre políticos e população e vice versa.
É valido lembrar que os políticos foram adaptando seus discursos para os jornais começando a ser mais diretos, e com o advento da TV, suas imagens circulam com mais facilidade entre os cidadãos.
A mídia também é responsável por “pautar” as agendas dos políticos, dizendo o que é mais importante e cobrando os resultados.
A imprensa tem grande poder em um governo democrático, porque esse tipo de governo necessita da mídia para expor seus ideais.
O grande conflito é a mídia usar o poder que tem para fins de interesse público, de melhoras reais a toda nação e mundo, e não apenas a pequenos grupos monopolistas e governantes que querem se manter no poder a qualquer custo. Sem dúvidas é um grande trabalho para grandes pessoas.

O jornalista e seu papel nos meios de comunicação


Os jornalistas hoje têm o papel de mediador, ou seja, o jornalista tem que ser mais do que um contador de fatos. O papel do jornalista como intérprete dos acontecimentos será expandido e em parte modificado. Muito disso se deve à internet. Jornalismo já foi uma profissão muito mais valorizada. Principalmente porque, junto das vantagens, a internet traz também alguns problemas. Qualquer indivíduo, em qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, pode criar uma página na internet falando sobre algum assunto e trazendo notícias. Sendo que, na teoria, esse é o papel para alguém com uma formação especial, um jornalista.

Além disso, os jornalistas ainda sofrem com a disputa e ocupação de cargos da nossa profissão, como fotógrafo, comentarista, locutor, cinegrafista, entre outros, por quem não é graduado em Jornalismo e às vezes sequer tem um curso superior na área. Nada mais justo do que o projeto de lei 708/2003 já aprovado e que amplia de 11 para 23 as funções dos profissionais de imprensa, e que exige diploma para exercer todos os cargos jornalísticos. E que trará de volta mais valor a nossa profissão.

Rumo ao fim do telejornal?

Com o advento da Internet, os atuantes nos meios de comunicação discutem e se preocupam com algumas questões dentro das suas respectivas áreas de trabalho.
O fim do jornal impresso gera até o momento várias discussões, porém há outro meio de comunicação que está em destaque, a televisão.
Em uma pesquisa desenvolvida pela Deloitte e pelo Harrison Group, realizada em cinco países simultaneamente (Brasil, Alemanha, Japão, Inglaterra e EUA) apontou que 81% preferem os computadores para se entreterem, superando a TV.
Com a crise, muitas emissoras de televisão norte-americanas remodelaram o jeito de fazer o telejornalismo. Aposentaram o modelo de velho-âncora e estão investindo na carreira de jovens repórteres e estagiários, pois o custo é menor e renovam a linguagem do jornalismo.
A rede de TV estadunidense ABC está aliando novos repórteres com novas tecnologias, haja vista a nova apresentadora, Elizabeth Vargas, que além de apresentar um programa direto de Bagdá, também posta vídeos em um Vídeo-blog da emissora.
É normal que com o tempo exista novas tecnologias, novos meios de comunicação, mas acreditamos que a coexistência entre eles seja o melhor caminho para um mundo mais unificado, pode ser que a TV acabe, mas sua hora ainda não chegou.

Uma lição de ética aos focas

Nós ouvimos a palavra “ética” pelo menos uma vez a cada aula na faculdade de Jornalismo. E nós já entendemos que o jornalista precisa ser ético. Mas para começar, o que é ética? Segundo o dicionário Michaelis ética é: “1. Ciência que estuda os juízos morais referentes à conduta humana. 2. Virtude caracterizada pela orientação dos atos pessoais segundo os valores do bem e da decência pública”Não ficou claro? Vamos tentar de outra forma: Ética é originada do grego “ethos”, que significa modo de ser. Na filosofia, ética significa o que é bom para o indivíduo e para a sociedade, e seu estudo contribui para estabelecer a natureza de deveres no relacionamento indivíduo.Parecia mais simples, não é mesmo?Mas calma, não se assustem. Para nós, a ética é mais objetiva. Digamos que o Jornalismo é irmão siamês da ética. Um somado ao outro tem como objetivo servir e informar à sociedade. É claro, sempre informando bem e sem mentiras. O objetivo do jornalista não é chocar o público, e sim informá-lo. Os principais elementos são ter caráter, e principalmente moral.

Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros

O código encontra-se no link abaixo:
http://www.fenaj.org.br/federacao/cometica/codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros.pdf


Eugênio Bucci fala sobre a ética jornalística


Eugenio Bucci nasceu no dia 24 de novembro de 1958. Jornalista formado em Comunicação Social no ano de 1982 e em Direito no ano de 1988, ambas pela USP.

Hoje em dia ele é Ombudsman do Jornal do Campus (Jornal da USP), mas já foi diretor de algumas revistas como “Superinteressante” e Quatro Rodas. Foi crítico de TV no Jornal do Brasil, na Folha de São Paulo e no Estadão.


quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Jornalismo de idéias acompanhado da revolução francesa.

O jornalismo de idéia surge ao lado da revolução francesa, com os ideais iluministas, os jornalistas se permitem opinar e colocar de uma forma objetiva em seus pontos de vista diante dos fatos.

Criando um jornalismo mais dinâmico, que interessaria mais o público, o jornalismo de idéias deixou muitos jornalistas receosos, mas viram que seria impossível impedir a evolução da imprensa, uma transformação que ficaria cada vez mais evidente é que o jornalismo começa a se expandir,cada vez mais existiam mais pessoas alfabetizadas portanto mais leitores.

Nesse momento, o jornalismo se torna uma ferramenta importante para expor as opiniões diante dos fatos que aconteciam, assim seria possível ter uma visão mais critica desde o estado até da própria sociedade.

Com o tempo, o jornalismo deixa de ser apenas uma ferramenta de utilidade pública ou exposição de um ponto de vista e também começa a ser considerado uma empresa (visando o lucro) perdendo um pouco seu espaço para a publicidade.

Não satisfeito apenas em perder um pouco o espaço para a publicidade, os jornais tornam-se cada vez mais refém dos interesses de certas pessoas, assim ignorando o princípio do jornalismo que é servir o público.

Acompanhando as transformações do mundo, o jornalismo também muda, são criados novos tipos de jornalismo, como por exemplo, o jornalismo humorístico e o jornalismo sensacionalista.

Jornalismo Sensacionalista

Considerado uns dos pontos negativos do "novo jornalismo", a imprensa sensacionalista tem como único objetivo prender a atenção do público a qualquer custo, visando sempre a audiência, esse tipo de jornalismo torna-se cada vez mais evidente com a guerra do capitalismo que vivemos hoje em dia, na busca exarcebada pela audiência, o sensacionalismo empobrece cada vez mais o jornalismo.

Preocupado apenas em falar o que o público quer ouvir, esse tipo de jornalismo esquece que a verdadeira função vai além de relatar os fatos, mas também propor soluções que ajudem a resolver os problemas apresentados.

Um programa onde é muito claro ver os traços desse tipo de jornalismo é o extinto Aqui Agora que durante muitos anos foi uns dos primeiros colocados na audiência do SBT. Sempre tendo como base reportagens policiais, especialmente assassinatos e crimes escandalosos,exibia fofocas do meio artístico e um quadro sobre a defesa do consumidor.

Serviu de inspirações para programas como Cidade Alerta e Brasil Urgente.

O Sensacionalismo é caracterizado pelo exagero, apelo emotivo e pelo uso de imagens fortes e serviu de inspiração para a criação de um tipo de imprensa, a imprensa marrom que é baseada no exagera e/ou na invenção das notícias.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Filme: Leões e Cordeiros

Leões e Cordeiros trazem um retrato arrebatador de várias pessoas envolvidas em diferentes aspectos da guerra no Afeganistão: um político (Tom Cruise) que pretende vender sua mais nova "estratégia completa" à jornalista de um noticiário de TV (Meryl Streep); um professor idealista (Robert Redford) que tenta convencer um de seus alunos mais promissores (Andrew Garfield) a mudar o curso de sua vida; e dois rapazes (Derek Luke e Michael Peña) em combate nas montanhas cobertas de neve do Afeganistão, cujo desejo de dar sentido à vida fizeram com que se alistassem no exército americano.

Publicidade x Jornalismo

Desde quando nasceu, o jornalismo vive atrelado ao capitalismo, sistema que visa o lucro em qualquer situação. Mas até quando essa fome pelo lucro pode prejudicar a credibilidade da notícia?

Sabemos que os jornais sobrevivem principalmente da renda que as empresas fornecem para estampar suas marcas nos diversos veículos informativos, e isso é preocupante, pois será que informações são acobertadas para que o patrocinador não deixe de pagar por seu espaço no jornal?Será que a Ética é deixada de lado para dar espaço ao lucro?

Se a coisa realmente funcionar desse jeito, a liberdade de imprensa é apenas uma máscara que encobre matérias pagas e priva os jornalistas sérios de fazerem seu trabalho, que é mostrar a verdade nua e crua, doa a quem doer.

Precisamos rever os valores e lutar pela independência da mídia, lutar pela verdade e pela satisfação dos leitores, para que fiquem sabendo da verdade, e não sendo iludidos por montanhas de dinheiros que encobrem montanhas de problemas.

A mídia influencia na vida das pessoas?

A interferência da mídia na população brasileira é clara, não só por parte da população, mas também pela própria mídia, que muda as programações a qualquer custo e produz programas sensacionalistas apenas com o intuito de ganhar audiência. Cada vez é mais evidente o quanto a mídia influencia as pessoas no modo de agir, de pensar e até no modo de se vestir.

Pelo motivo do jornalista ser formador de opinião, um único fato pode ter várias interpretações de acordo com os pontos de vista apresentados, mantendo se fiel na busca pela verdade. Como sabemos as pessoas não tem acesso a todas as mídias e nem a todos os canais dentro delas, mas quase sempre confiam em uma mídia e em um canal , assim como era antigamente com o repórter ESSO , onde pessoas só acreditavam em notícias dadas por ele.

A população é facilmente influenciada pela mídia principalmente quando esta relacionada a novelas e seriados que na maioria das vezes abrange um público numeroso. Tudo que é explorado de forma positiva pelas novelas tem como conseqüência um ciclo vicioso, onde as pessoas ao verem seus ídolos com belas roupas, carros importados e estilos arrojados tentam imitar aqueles que admiram.

Além de novelas, a mídia também muitas vezes passa uma imagem irreal dos países, cidades, empresas, onde demonstra apenas o que é de seu interesse. Por exemplo, quando falamos da África , todos pensam em animais na rua, pobreza, fome e etc. e se esquecem das belezas naturais que torna uns dos lugares mais interessantes para se conhecer.

O mesmo não acontece em lugares com a Europa e os EUA que com um histórico positivista passam sempre uma imagem de maravilhas dispensando os problemas que atingem a região.

Contando História

Ao perguntar a uma pessoa as origens do jornalismo, ela provavelmente citara Johannes Gutenberg, o inventor alemão que revolucionou a técnica de reprodução de textos aperfeiçoando a tecnologia de impressão e tipografia.

A partir de tipos móveis (prensa móvel), que é uma evolução dos blocos de impressão, Gutenberg ficou famoso e facilitou a difusão do jornalismo pelo resto do mundo.

Portanto Johannes Gutemberg, em 1440, com a criação dos tipos móveis, criou o jornalismo. Não é bem assim. Como já explicado ele facilitou a difusão, não criou ou inventou o jornalismo.

Não há uma data ou um ano correto para o início do que chamamos de jornalismo. Muito tempo antes da invenção de Gutenberg já havia indícios da escrita. Mas muito tempo antes mesmo. As primeiras reproduções de escrita são do século XVII a. C. e foram feitos por sumérios e mesopotâmios.

O primeiro jornal regular era a Acta Diurna do Império Romano. Criada por Julio Cesar em 59 a. C. tinha como função trazer notícias militares, obituários, crônicas esportivas, entre outros assuntos.

O primeiro jornal em papel tem suas origens no oriente, mais precisamente em Pequim, na China. Era publicado como um panfleto manuscrito a partir de 713 d.C e em 1041, também na China foi criado o tipo móvel. Quatrocentos anos depois, aproximadamente, um homem chamado Johannes Guttenberg, cujo pai e tio trabalhavam na Casa da Moeda do arcepispo de Móguncia e foi ali que provavelmente ele aprendeu a arte de precisão em trabalhos de metal e, em 1428, foi para Estrasburgo onde fez os primeiros experimentos com a imprensa, e onde deu a conhecer sua idéia que alguns anos depois iria revolucionar o mundo.

A tecnologia recém criada por Guttenberg consistia em caracteres avulsos gravados em blocos de madeiras ou chumbo que eram arrumados numa tábua para formar palavras e textos.

Essa arte propagou-se com tamanha rapidez pela Europa que entre 1452 e 1470, a imprensa conquistou nove cidades germânicas e várias localidades italianas, bem como Paris e Sevilha. Dez anos depois registrava a existência de oficinas de impressão em 108 cidades.

Na época que antecede a Revolução Industrial, já existia a imprensa periódica na Antuérpia e na Alemanha. Em 1621, surgiu o primeiro jornal particular de língua inglesa e no ano seguinte surgiu uma parceria entre oficinas de impressão holandesas, germânicas e inglesas, determinando uma troca de noticias entre elas. No mesmo ano foi fundado, em Londres, o Weekly News que, a partir de 1638, seria o primeiro jornal a publicar noticiário internacional.
E em 1641 foi fundado em Portugal o primeiro jornal em língua portuguesa, era a Gazeta de Lisboa.

Gutenberg


Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg nasceu em Mainz na década de 1390 e faleceu no dia 3 de Fevereiro de 1468. Foi um inventor alemão que revolucionou a forma de transferir informações com a invenção da imprensa de tipos móveis de chumbo fundido.
Desde cedo, sempre mostrou grande interesse pela leitura. Filho de comerciantes, ainda jovem, Gutenberg já havia lido todos os livros de sua casa. Trabalhou como joalheiro e estampador de lâminas antes de mudar de sua cidade natal para Estrasburgo, em 1428, onde passou viveu durante muito tempo e deu início às primeiras tentativas de imprimir com caracteres móveis.
A invenção de Gutenberg foi concluída em 1440 e é uma adaptação de prensas usadas em vinícolas. Essas prensas, inventadas por ele, eram muito mais práticas que as anteriores. Antes dessa adaptação, a forma de se produzir, na Idade Média, era por meio de blocos de pedra ou tabelas gordas e pesadas que apoiadas sobre uma matriz de impressão, já com tinta, transferiam sua imagem a um pergaminho ou a um papel.
Tipos móveis é uma melhoria desses blocos de impressão. As vantagens dos mesmos é que são mais duradouros e resistentes por serem feitos a chumbo fundido, e por isso eram reutilizáveis. A contribuição de Gutenberg foi a introdução de caracteres individuais de metal e o desenvolvimento de tintas à base de óleo. Essa invenção facilitou a difusão e a massificação dos trabalhos impressos. Além disso, proporcionavam maior versatilidade ao processo de elaboração dos livros e outros impressos.
O primeiro livro impresso por Gutenberg com sua invenção foi a Bíblia, um trabalho que durou cinco anos e terminou em 1455. O livro tem 641 páginas, e foram produzidas cerca de 300 cópias, das quais ainda existam provavelmente 40. Nem todas as cópias são iguais. No início de alguns novos capítulos existem letras pintadas à mão.
A descoberta desse homem mudou pra sempre a forma de fazer jornalismo. O que era primitivo e quase sem forma, se tornou rápido e eficiente. Se não fosse a invenção da imprensa de tipos móveis de Gutenberg o jornalismo não estaria globalizado e difundido, como é hoje.

A História do Presente

Democracia, capitalismo, tecnologia e globalização são as palavras-chaves para a transformação do jornalismo antigo para o que é hoje. São temas discutidos diversas vezes e vistos de diversas maneiras, mas independente de opiniões, é inegável que todos esses fatores ajudam no crescimento do jornalismo. Cada um da sua maneira.

A Democracia dá a liberdade de expressão, que é imprescindível para realizar um jornalismo sério. Em 1808, quando a corte portuguesa chegou ao Brasil, apenas o governo e o clero tinham voz, através da Imprensa Régia. Veículos de comunicação liberais, como o Correio Braziliense, eram produzidos fora do país e circulavam de maneira ilegal.

Com o capitalismo há o que chamamos de relação mutua. Um precisa do outro e vise-versa. Com o crescimento do capitalismo, o jornalismo também ganhou forças e a necessidade e qualidade de informações cresceu.

Dinamismo é o grande segredo do uso da tecnologia no jornalismo. Agilidade e uma diversidade maior são os benefícios que a tecnologia proporciona ao jornalismo.

E quem fica sabendo das informações passadas? O mundo todo. Essa é a globalização. Em questão de minutos um tsunami ocorrido na Ásia é transmitido para a América.

Graças a isso, hoje, o jornalismo é extremamente difundido. Passada de diversas formas e em diversas mídias, a notícia está chegando facilmente ao público. Rádio, internet, televisão, jornal, revistas e celulares nos informam 24 horas por dia. Podemos dizer que antigamente, as pessoas iam atrás da notícia, e agora, é a notícia que vai atrás de nós.

Das mídias citadas, as mais tecnológicas tem mais espaço. Televisão e internet, juntas, têm mais público que todas as outras mídias juntas. Mas, por serem as mídias mais novas, não tem por algumas vezes a credibilidade que os jornais e o rádio têm.

O que pode ser perguntado é: A sociedade mudou por causa do jornalismo ou o jornalismo mudou por causa da sociedade? Acho que é algo como a relação de capitalismo e jornalismo. Uma relação mútua. A sociedade precisa ser informada para ter condições para viver e essa é a função do jornalismo. Cada vez mais adaptado à necessidade das pessoas, o jornalismo muda rapidamente para atender mais pessoas e com uma qualidade e facilidade cada vez maior.

Esclarecendo...

Do Passado à Atualidade

As três imagens apresentadas nesse link são para entendermos algumas diferenças básicas entre os escritos antes e depois das invenções Gutenberg. Observe a diferença entre as letras, cor e estrutura do papel.
Precisamente, a segunda imagem é uma representação do modo com que eram reproduzidas as notícias, pode-se perceber que a estrutura era simples, feita de madeira, entretanto, já havia certo avanço em relação ao passado, em que os produtores faziam sob uma pedra.
Com a imagem de uma reportagem atual, é possível constatar como a tecnologia atua nos meios de comunicação. Temos imagens coloridas, organização textual, além da agilidade com que as informações chegam até nós.

História em Vista

O vídeo a seguir conta a historia do surgimento do linotipo, em 1886, expondo sua função, bem como, destacando as diferenças entre o modo com que o post era feito antes e depois da invenção do mesmo.

domingo, 29 de março de 2009

Jornal impresso em xeque


O fato de como o jornalismo é difundido mexe naturalmente com tudo que o cerca,seja qual mídia for a escolhida,o jornalismo sempre respeita um molde básico imposto por todos.
Seja prezando pela ética,pela verdade ou pelo serviço de utilidade publica,o jornalismo é algo indispensável pra sociedade nos dias de hoje.

O mundo hoje cobra muito das pessoas, os vestibulares estão cada vez mais complicados,a tecnologia mudando a todo momento e o próprio perfil da sociedade também está mudando,assim criando uma nova tendência,uma nova forma de viver.

O que antes era comum fazer as refeições do dia com a família, hoje um café da manhã em casa já não é tão comum,as pessoas vivem apressadas,nervosas e estressadas.Culpa delas?

Não, a sociedade e o mundo moldaram as pessoas, hoje é complicado ter um tempo pra ler um jornal e tomar um café tranquilamente. Ao mesmo tempo em que as pessoas precisam se manter atualizadas, elas também não podem perder tempo.

O jornal impresso é o que mais perde com isso, as tiragens por dia já não são tão numerosas assim, atualmente as pessoas estão preferindo se informar de uma forma mais rápida e a internet foi a mídia escolhida pela praticidade.

O fato dos nossos jovens terem cada vez menos o hábito de ler torna uma nação mais ignorante, mais despreparada para enfrentar os problemas do mundo e será que o desinteresse é apenas pela falta de tempo?

Apesar das novas tendências é complicado concluir se o jornal impresso vai ser substituído pela internet ou não, afinal a geração passada ainda persiste no hábito de ler o jornal, por menos tempo que tenha, a velha tradição não foi substituída, o mesmo não acontece com a geração atual que preocupada com o tempo,esquece do charme,do momento de reflexão que o jornal impresso proporciona.

Comparar o senhor jornal impresso com os seus 569 anos com a jovem internet de apenas 17 anos é perceber o quanto o mundo está acelerado ao ponto de já termos a polemica de saber se o impresso acabará ou não.

Editores de renomados jornais do mundo, já alertaram a possibilidade de edições apenas pela internet.

Mas será que o charme e o poder de concentração que o impresso proporciona resistirá a facilidade e a rapidez que a internet tem?



Fórum: O jornal impresso irá acabar?

Certamente você já viu esta cena. O homem desce as escadas já vestido, mas ainda com cara de sono. Antes de chegar à mesa dá um beijo em sua esposa. Senta-se calmamente e passa a mão na cabeça das crianças. Dá um gole em seu café e abre o jornal. Essa é a manhã básica de qualquer trabalhador. Mas hoje em dia isso tem mudado. Não totalmente, pois o trabalhador é o mesmo, a família é a mesma e o café também. Já a maneira de se informar está diferente. A crise mundial somada ao avanço da maneira de se passar informação, nos leva a questionar a sobrevivência do jornal impresso em todo o mundo. Televisores, rádios, computadores e até celulares disputam a preferência das pessoas por se informar pelo jornal. A Internet é tida como a maior vilã. Informações passadas minuto a minuto para o mundo inteiro na velocidade de um clique. Esta tecnologia tem crescido demais ultimamente e só não supera, em porcentagem, a preferência do público da televisão. Somado a isso, o jornal impresso é o que tem os piores índices da atualidade. Vertiginosas quedas no número de exemplares diários são o reflexo disso. Grandes jornais como a Folha de São Paulo e o Estadão, que já não tinham tiragens expressivas, têm índices ainda menores em relação aos últimos anos. Alem disso, ambos possuem versões on line com número de acessos superior ao número de impressões. Os reflexos também são internacionais. O patrimônio acionário do jornal New York Times, o maior dos EUA, diminuiu 54% desde o fim de 2004 e a empresa não descarta, em 10 anos, ter noticias publicadas totalmente on line. O tempo médio gasto na leitura dos jornais nos Estados Unidos não chega a 15 horas por mês, o que não soma uma hora diária. Mas mesmo assim, eu acredito na eterna publicação de jornais impressos. Como exemplo temos outra mídia citada, o rádio. A partir da difusão da televisão pelo mundo, se discute sua sobrevivência, e ele está ai, firme e forte. Mesmo com uma mídia mais sofisticada que ele, o rádio mantém audiência e credibilidade. Tendo em vista que a internet seria uma evolução das mídias impressas, isso não significa que jornais teriam de ser extintos. Só o tempo nos dirá se estou certo ou errado sobre o jornalismo impresso. A evolução de algumas mídias não precisa acarretar a falência de outros meios de comunicação. Se eu estiver errado meus filhos assistirão a filmes antigos e perguntarão “Papai, o que aquele homem ali está lendo?” e eu serei obrigado a explicar “Isso era um jornal, filho. Seria como se nós imprimíssemos a internet toda.”. Será que em filmes do futuro veremos homens tensos presos no trânsito, tomando café e se informando pelo Laptop? Não sei, creio que não...

Pedro Carnachioni


Partindo da pesquisa que fizemos para a construção deste blog, concluo que é importante ter diversos veículos para que a informação seja acessível a todos e em qualquer circunstância, nesse sentido, o jornal impresso não acabará.
Por outro lado, as tecnologias de informação estão cada vez mais presentes no mercado da comunicação, reflexo disso é a diferença entre o índice de pessoas que liam jornal e que lêem hoje.
É importante ressaltar que a televisão, o rádio e a internet são canais que trazem conhecimento, bem como os jornais, portanto, tendo grande relevância, seria impróprio a exclusão do impresso.
Sendo assim, acredito que o jornal irá continuar tento problemas burocráticos pois as tecnologias de informação tendem a só progredir, mas a perda total do impresso é inviável, uma vez que continuará havendo a preferência de alguns indivíduos pelo papel, além de o mesmo ser utilizado para a expansão das notícias como qualquer outro meio de comunicação.
Como leitores, devemos preservá-lo, afinal, o essencial é ter informação de qualidade seja qual for o veículo, e nesse aspecto o jornal impresso ainda está na frente da internet. Essa seria uma mera contradição ou a resposta para o tema? Isso só o tempo vai dizer...

Paula Patari


Devido ao progresso da tecnologia nos últimos tempos, as pessoas costumam colocá-la em primeiro lugar, querem economizar dinheiro para adquirir os produtos cheios de novidades. Um bom exemplo é a internet, que desde 1991 está cada vez mais presente e chamativa na vida de milhares de pessoas. Acontece que todos estão trocando os objetos manuais por “facilidades virtuais”, assim, a questão do jornal impresso acabar não é de se duvidar. Muitos preferem utilizar a internet para ler notícias, devido a sua praticidade e rapidez. Notícias imediatas são publicadas o tempo todo. Já no caso dos jornais impressos não, são publicados fatos do dia anterior. Mas para que comprar um jornal de hoje com notícias que já foram vistas ontem? Muitas pessoas preferem sim, o jornal impresso, gostam de arquivá-los, de virar as suas grandes folhas. Mas isso é preferência de cada um. Os dois meios de comunicação são excelentes, porém hoje, o jornal da internet está mais forte.

Amanda Pinson


Bate-papo com jornalista

Nome: Rodrigo Caetano – Funcionário da Computer World, especializada em tecnologia da informação.
Idade: 28
Formação acadêmica: Jornalismo – Mackenzie, 2005
Contato: rodrigo.caetano@nowdigital.com.br


Existe uma questão que é discutida na área de comunicação hoje em dia que é a seguinte: se as novas tecnologias de informação irão abolir o jornal impresso. O que você acha, o jornal impresso irá acabar?

Eu acho que vai acabar sim, é uma questão de tempo. O modelo do jornal impresso já não é mais sustentável. Cada vez mais a gente vê a receita de publicidade migrando para o on line e saindo do impresso. Talvez acabar seja uma palavra muito forte, talvez o que vá acontecer é que não teremos o jornal como ele é hoje. Do modo que conhecemos o jornal hoje, não tenho dúvidas que um dia não existirá mais.

Quais serão as novas tendências tecnológicas que irão acentuar o término do jornal? Você acha que todos terão acesso ao computador para ter as informações?

A questão que eu acho mais importante é o acesso ao computador e a banda larga móvel 3g além de as novas tecnologias trazerem mobilidade. Isso muita gente já tem acesso. No Brasil mais de cem milhões de pessoas tem celular com conexão de dados e isso tende a aumentar e a ficar mais potente, e é isso que vai determinar as pessoas mais conectadas 24h onde quer que seja. Vai ser a grande ruptura. Eu apontaria como uma tendência tecnológica a mobilidade, a banda larga móvel.

Tendo em vista que a procura por impresso está diminuindo cada dia mais, você acha que a mobilidade é a questão mais atraente para o maior alcance de pessoas utilizando a internet?

Na verdade tem muita coisa atraente, o importante para o jornalismo é entender que muda o meio, não muda a qualidade da informação, o processo de produção muda muito pouco. Para o jornalista continua valendo as mesmas premissas de antes, que é ter credibilidade e fazer matérias bem feitas. Isso que é o grande atrativo e diferencial da internet. O que muda é a forma de como as pessoas interagem com essas informações, o leitor não é apenas um leitor, ele interfere nessas informações, há uma interatividade. Para se produzir uma matéria para o jornal impresso ou para o on line ou até para qualquer outro veículo que você tenha que escrever, o processo é o mesmo. A questão é saber entender essas novas ferramentas da tecnologia que estão à disposição.

As informações da internet dão conta de tudo o que tem no impresso?

Sim. Com as ferramentas a internet se torna muito mais rica, se tem mais liberdade para fazer uma série de coisas.

Tem se discutido que só ter as informações de internet é um risco, uma vez que há muita informação incorreta. O que você pensa sobre isso ?

A maioria das informações da internet são erradas, isso é fato, não são só informações de qualidade. Entra a questão que eu já havia citado do jornalismo, que é o jornalista entregar as informações de qualidade. O risco, tendo o jornal impresso ou não, é o mesmo, a presença do jornal não vai tirar nenhuma informação errada ou certa da internet. O importante é colocar que o jornal impresso acabar é um processo natural, de evolução na tecnologia, mudança da sociedade e da forma com que as pessoas se comunicam, interagem e vêem o jornalismo. Temos que aprender a conviver com isso e aceitar além de tirar proveitos das novas ferramentas que a tecnologia nos oferece.

Em quanto tempo o jornal vai ser totalmente abolido?

Já diminuiu de forma drástica. Difícil estipular uma data, eu acho que vai ser um processo que tende a se acelerar a partir de agora, na medida em que a tecnologia vai evoluindo. Hoje nós já temos o 3G. A forma geral dos computadores e da televisão já vem ganhando muito espaço na sociedade. Não há como falar uma data, eu acho que vai ser cada vez mais rápido.

Você lê ou assina o jornal impresso?


Eu leio o jornal impresso, mas na internet. (risos)
Tenho praticamente todos os jornais na versão online, tanto os que são por assinatura quanto os que não são. Ocasionalmente eu compro um jornal. Posso dizer que eu aboli o jornal do meu dia a dia, o papel, não a leitura.

A falência do primeiro jornal

Este vídeo aborda a questão do jornal estadunidense, Rock Mountain News, um veículo de grande expressão nos EUA, ter fechado as portas devido à grande concorrência exercida pela internet.


Necessidade da Informação



Com o passar dos anos, o homem sentiu a necessidade de estar informado a todo tempo, usufruindo de todos os meios possíveis. Celular, televisão, rádio, computador, tudo está sendo transformado para melhor informá-lo.
Porém, vemos uma decadência do jornal impresso. Há o exemplo do maior jornal de São Paulo, a Folha de São Paulo, que em 1998 tinha 513 mil tiragens diárias, e hoje ronda os 299 mil exemplares por dia. Mesmo porque, o brasileiro nunca teve o hábito de ler jornal, remetendo-se aos dias de hoje, apenas 4,5% dos brasileiros lêem jornal.
Grande parte da população brasileira não tem acesso à internet, segundo o site “Administrador”, apenas 14,5% da população tem acesso a esse veículo.
Neste vídeo, podemos ver os diferentes meios que o homem usa para informar e ser informado.


Fonte: Jornal Da Record (Dados sobre a Folha de São Paulo)
Associação Mundial de Jornais – WAN
www.wan-press.org/ (Dados sobre quantos brasileiros lêem jornal)

As diferenças entre dois veículos: jornal x internet


Ex-jogador preso planejava fugir com o filho antes de matar a ex.

O ex-jogador de futebol Janken Ferraz Evangelista, de 29 anos, foi preso na manhã de ontem, na chácara de sua família, na área rural entre as cidades de Nova Viçosa , Mucuri e Nanuque, na fronteira entre os estados da Bahia e Minas Gerais. O filho Gabriel, de 1 ano e 8 meses, estava com a mãe do ex-jogador, Dermivalda Ferraz da Silva, em uma casa próxima. Janken confessou ter assassinado a ex-mulher Ana Cláudia Melo da Silva, de 18 anos, no domingo à noite, na capital.

O assassino disse que discutiu com Ana Cláudia por ciúmes. O delegado Marcos Carneiro do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pelo caso em São Paulo, trabalha com a hipótese de que Janken já planejava raptar o fillho Gabriel e fugir com ele no dia do crime. Ana Cláudia teria tentado impedir a fuga e, por isso, foi assassinada durante a discussão. A polícia encontrou uma mala com roupas de Janken na casa de um primo na capital.

No jornal impresso, a notícia vem mais explicada, pois o tamanho dela geralmente é maior e contém imagens, recurso que na internet nem sempre se pode ter, já que neste veículo tudo corre mais rápido, são notícias sendo postas minuto a minuto. Já no impresso não, pois ele é feito sobre os fatos que ocorreram no dia anterior, por isso a notícia do impresso é mais elaborada, com mais detalhes.
No caso da notícia em questão, no jornal impresso, a de meia página dá detalhes que a da internet não dá. A reportagem do jornal, por exemplo, se fala até que o acusado usava o nome do irmão na época em que jogava futebol (o acusado mudou a idade para parecer mais novo). Detalhes esses que não aparecem nas notícias da internet, mas que estão no jornal impresso.
Tanto um texto para jornal impresso como para a internet tem como principal função informar as pessoas sobre o assunto, mas com o advento das novas tecnologias, o impresso tem perdido espaço no público para a internet. Hoje em dia na internet, se acha na íntegra a mesma reportagem que se acha na banca, só que sem a vantagem de ter um jornal em suas mãos, pois mesmo com a TV, com o rádio, com a internet, nada como o contato com o papel.
Sim, o jornal impresso um dia poderá acabar só que quando isso acontecer, é fato que pessoas lerão menos, se informarão menos e o jornalismo perderá além de um excelente meio de comunicação, o charme que lhe é peculiar.